Os melhores discos do ano em Jazz – 2017
Texto de Miguel Estima
Irónico começar logo por um disco que ainda não me chegou em formato físico, e que para mim é um dos discos mais importantes do ano que agora terminou, estou a falar do Coreto da Porta-Jazz com "analog" editado em Dezembro passado. Seis temas do ensamble de dose músicos do Porto, brilhantemente escrito pelo João Pedro Brandão. Existe espaço para os solos e para o colectivo, numa simbiose quase perfeita de um grupo que agarra as oportunidades para levar o melhor do Porto ao mundo do jazz.
Depois e sem uma ordem especifica ficam quatro discos: o do José Lencastre como Nau Quartet – Fragments of Always, apesar de eu considerar que o devaneio é mais no improv. do que no jazz, mas está um disco muito bem conseguido. O disco do Miguel Ângelo que soube fazer uma sobremesa gostosa com “I’m think I’m going to eat dessert”, numa viagem pelo contrabaixo a solo. O disco do Gonçalo Leonardo - East 97th e ainda o disco dos manos Santos – Mano a Mano vol.2. São as minhas escolhas nacionais para o ano que agora terminou. Se tivesse incluído discos que ouvi no bandcamp e do spotify facilmente fazia uma lista com mais uns discos e não cometia a gafe de me esquecer de grandes discos nacionais de 2017.
Aproveito para dar uma nota do internacional. Aqui sim o global é complicado de gerir, ouvir muitos discos, cheguei a receber discos dos Estados Unidos para comentar e escrever aqui no blog, e vou ficar-me novamente por aqueles que estão na minha mesa de trabalho: Marta Sanchez com Danza Imposible, Valentin Caamaño – Green With Envy, o disco do guitarrista francês mas a viver em Cangas: Wilfried Wild com Oscilenscope e para terminar o mestre do contrabaixo galego Paco Charlin com Sculptures in Music.
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