sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

2015 em Balanço por Miguel Estima


Das coisas que habitualmente acontecem nesta altura do ano são as listagens dos melhores, em várias categorias e géneros. Assim sendo, vou dar o meu contributo e escrever sobre alguns projectos nacionais e internacionais que andei a ouvir em 2015. Não são os melhores, podem nem ter recebido grande aceitação por parte da crítica especializada, mas fizeram com que os ouvisse por várias e repetidas vezes.

Para começar no internacional, um dos álbuns que ouvi com alguma frequência foi o novo do Jacco Gardner – Hypnophobia. Lançado em Maio, o Holandês voltou à carga discográfica no seu estilo de rock psicadélico com uma boa pitada de frio, não é muito inovador, mas ao final de algum tempo o ouvido apura-se para este segundo disco de originais.

Destaco ainda o excelente álbum da rapariga de Toronto – Weather Station, que visitou o nosso país no início deste ano (a convite do projecto Minta) e que lançou Loyalty. Claro que dentro dos songwriters temos ainda de destacar o novíssimo álbum de Destroyer – Poison Season. O melancólico Jay Jay Johanson lançou Opium em Junho, a listagem poderia ser mais longa e incluir ainda Vetiver que lançou o álbum Complete Strangers, que juntamente com um álbum que falarei mais à frente fez parte da minha banda sonora dos dias quentes de Agosto.

Em terras lusas, tenho alguns destaques. Para começar pela Emmy Curl que lançou o primeiro longa duração - Navia, o material não é propriamente novo, mas finalmente para os fans da Catarina podem ter um belo disco em casa.
O Guilherme Efe, conhecido por Grutera lançou o terceiro registo de originais Sur Lie, e mais uma vez surpreende pela mestria com que executa a guitarra, fazendo lembrar Kaki King nalguns instantes numa versão mais nacional e merecedora do meu destaque.
Falando em mestria e em guitarra Tó Trips (a metade dos Dead Combo) lançou Guitarra Makaka, que fez parte da minha banda sonora do verão deste ano.
Nos songwriters destaque para o tão aguardado novo álbum da Márcia – Quarto Crescente e pelo novo de Sandy Kilpatrick, escocês radicado em Portugal que lançou em Junho o The Shaman’s Call e, para terminar em grande, os Budda Power Blues que lançaram em Junho o quinto registo de originais na comemoração do décimo ano de carreira.
Volto a referir que são as minhas escolhas, de discos que andaram em frequente audição neste ano de 2015.

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