quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Celina da Piedade em Águeda

Na noite que, há poucos anos para cá, foi aproveitada para importar uma “tradição” que implica fazer uma espécie de Carnaval com frio, cheia de bruxas e vampiros, mas que dá muito jeito às caixas depauperadas de alguns estabelecimentos nocturnos e bazares chineses. Antigamente conhecida como véspera de Dia de Todos os Santos, aquele dia em que se iam pedir os “bolinhos à porta dos santinhos”, à qual agora parolamente chamam de Hallow qualquer coisa.
  Enfim, na noite de 31 de Outubro, tive o prazer de ver e ouvir, em Águeda no magnífico B’ardo/Espaço D'Orfeu, um bocadinho do excelente disco da Celina da Piedade, a que ela deu o nome de “Em Casa”. O local encheu-se de gente desejosa de a ouvir e muitos deles até dançar ao som do seu acordeão e dos instrumentos tocados por quem tão bem a acompanhou.
 Como já comentei noutros artigos, a dança “não é bem a minha praia”, mas sou muito bom a ouvir e adorei o que ouvi. É claro que já tinha o disco que é duplo e foi comprado a excelente preço numa loja da especialidade, aproveitei para ficar com ele autografado, e como eu, mais uns quantos fizeram o mesmo. Como simpatia é coisa que não falta à Celina, nenhum pedido foi recusado. 
Voltando às canções, foram seis temas, pois não se tratava de um concerto, que serviram de amostra para o que está dentro do disco. Assim ouvimos Pombinha Branca, Calimero e Pera Verde, Rua da Amargura, Assim Me Explico, Árvore de Papel e Roubei-te Um Beijo, e foi um encanto.
 Ficou a vontade de ver um concerto completo, e espero que não faltem oportunidades. Este disco merece ser espalhado aos “sete ventos” e ouvido por toda a gente.
Assim que tiver nova oportunidade de a ver, garanto que não a vou perder e aconselho quem ler isto a fazer o mesmo.

Mais fotos aqui.

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