domingo, 24 de abril de 2011

The Underdogs no Plano B

Os The Underdogs são uma banda Blues/Rock de Aveiro, composta por: João Maia na bateria, Alexandre Mano no baixo e Victor Hugo na guitarra, harmónica e na voz e contam ainda com um “quarto elemento”, João Veludo, que trata de todo o som da banda.
O Ep de estreia: ”Silence”, lançado no passado dia 4 de Abril foi gravado em “regime live”, pretendendo desta forma transmitir toda a energia que os The Underdogs têm ao vivo.
Tomei conhecimento do seu trabalho através da Rádio Antena 3, pelas mãos de Henrique Amaro que felizmente muito nos dá a conhecer inúmeros projectos, uns muito bons, outros nem por isso, mas permite-nos conhecer e isso é muito importante.
Fiquei curiosa pois os dois ou três temas que conhecia despertaram-me o interesse.
O concerto começou com uma sala bem composta e no decorrer notava-se que havia muita gente a acompanhar as letras e não só na “She is la”, o tema que passa nas rádios.
Nota-se uma boa energia, o som é bom e a voz é mesmo boa ao vivo, não sei se ficará menos bem dizer que nem parece português, mas quero apenas referir-me ao tipo de música e sobretudo à forma como é cantada, o blues não é tipicamente português, mas felizmente temos muitos excelentes músicos portugueses que o tocam e sobretudo que o sentem.
Se fechasse os olhos acho que conseguia sentir-me num local pouco português, com alguém não tão jovem como o Victor Hugo (embora não saiba que idade tem) com um copo de uísque na mão, que de forma bem descontraída e natural partilha as historias que lhe apetece, fazendo-o a cantar.
Foi perto de uma hora de canções, onde estiveram presentes temas extra EP e antes do encore, assistimos ao videoclip da “She is la”, que só teve estreia no sítio da Antena 3, esta quinta dia 21.
Ainda tocaram uma bela versão de: “Champagne and Reefer”, creio que um original de “Muddy Waters”, um dos temas em que contaram com a colaboração de Sam, convidado para finalizar um tema bem conhecido de todos nós, “os Parabéns” ao baixista da banda: Alexandre Mano.
Como os próprios dizem, fazem realmente:
“Rock! Sem derivações, adjectivos ou conceitos subjectivos… De Aveiro, para “o mundo”.”

Texto e Fotos de:Maria João de Sousa

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